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sábado, 6 de fevereiro de 2010

A Mulher amiga da vez, nesta semana, é a........Maria Souza

Nesta semana, a Mulher Amiga da vez é.........Maria Souza. Quis relacioná-la à primeira mulher da Bíblia - Eva, uma vez que, é notório, considero-a a Mãe desta linda família. Maria é uma amiga que estende as mãos para todos os amigos; reconhece o trabalho que cada um faz e incentiva a todos com seu amor expansivo.

                 Eva - A Mãe de todos os viventes

Adão recebeu a tarefa de supervisionar toda a criação, mas Deus declarou que não era bom que ficasse sozinho. De sua costela, Deus criou a mulher e a apresentou como esposa para Adão, atingindo assim o clímax da criação (Gn.2: 18-24). Eva não foi idéia tardia ou repentina, mas uma parte indispensável do plano de Deus. Tanto Adão como Eva foram criados “à imagem de Deus”, colocados no mundo para cuidar de todas as coisas que ele colocou sob seu domínio.

Deus utilizou adão para expressar a singularidade da mulher num jogo de palavras. Mesmo a linguagem em si reflete a unidade que Deus planejou existir entre o homem e a mulher. Apesar do fato de Adão ter dado o nome à mulher, de Eva, isso não implica que tivesse uma posição superior à dela. O nome de Eva é um reconhecimento de sua origem, da mesma forma que o nome de Adão aponta para o pó da terra como sua origem na criação (Gn. 2:19,nota).

A pureza e a inocência foram quebradas quando a serpente entrou em cena. Eva escolheu acreditar na mentira de Satanás. Ela era livre para colocar sua vontade acima da de Deus e o fez. Quando ofereceu o fruto a seu marido, ele também desobedeceu. No Novo Testamento, Paulo explicou suas ações dizendo que Eva foi enganada, mas Adão comeu o fruto desobedecendo conscientemente (2 Cor. 11: 3; 1 Tm 2:14). O casal, cheio de culpa, escondeu-se de Deus, tecendo para si roupas de folhas de figueira, a fim de cobrir sua vergonha, sua nudez. Eles não apenas quebraram seu relacionamento com Deus, mas também o relacionamento entre si e com todas as gerações futuras, além da natureza sobre a qual deveriam dominar.

Deus amaldiçoou a serpente e a terra por culpa do homem e profetizou tristeza, trabalho pesado e morte para o primeiro casal. Para a mulher, dor na gestação e ao dar a luz e em seu relacionamento com o marido.

À Eva coube a tarefa de ser a ajudadora do marido: como parceira espiritual, ajudando-o a obedecer á Palavra de Deus e a realizar os ministérios espirituais; como congênere de mãos dadas com o Criador para dar continuidade às gerações; como confidente para oferecer consolo e amizade (Gn. 2: 23 e 24); e, como companheira para proporcionar incentivo e inspiração.

Mas Deus não se zangou tanto como pensamos com Eva. Diferentemente das palavras que Deus usou para o homem e para a serpente, com a mulher não usou a palavra “maldita” ao dar sua sentença de julgamento. , pois, a bênção da fertilidade ainda existia e a ela concedeu a felicidade de ter outro filho, chamado Sete, que veio a ser ancestral do MESSIAS.

Eva permanece como um arquétipo do sexo feminino. Mesmo tendo sido criada à imagem de Deus, exerceu sua vontade ao desobedecer ao Criador (Gn. 3:6), ousando desafiar sua autoridade. Desobediência não é, em si, um motivo, mas pressupões um motivo. Sua tentação não foi a de meramente desobedecer, mas, em última análise, a de agir à sua maneira ou obter o que desejava.

A voz de Eva é como um aviso vindo de tempos antigos a toda mulher para que siga o caminho da obediência aos ditames de Deus. Ressoa como uma nota de esperança quando uma mulher falha. Ela encontra a justiça de Deus, mas também experimenta sua graça. (veja Rom. 5: 18-19).

Dedico este texto à Mãezona de todos nós: a Maria Souza, Lilian
Texto/fonte: A Bíblia da Mulher – Sociedade Bíblica do Brasil